Páginas

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pé-na-lata

Pé-na-lata
A turma deverá escolher o aluno que vai ser o "guardião da lata". Um dos alunos participantes deverá pegar uma garrafa pet de dois litros e dar um chute para bem longe. Enquanto o guardião busca a garrafa para colocá-la em um lugar previamente definido por todos, os demais correm para se esconder. Após colocar a garrafa em seu devido lugar, o guardião começa a procurar os colegas e a medida que for achando, deverá correr até a garrafa, encostar nela com o pé e dizer o nome do colega encontrado e o local onde ele está (este colega deverá sair do esconderijo e ficar próximo à garrafa aguardando).
Se um colega, que ainda não foi encontrado, conseguir chegar até a garrafa antes que o guardião, deverá chutar a garrafa para bem longe, obrigando o guardião a recuperá-la e libertando todos os que foram encontrados anteriormente, possibilitando um recomeço do jogo (todos poderão se esconder novamente).
O jogo termina quando o guardião consegue encontrar a todos sem que alguém chute a garrafa.

Reflexão

A brincadeira proposta pelo grupo estimula a criatividade, a imaginação, a espontaneidade e a curiosidade. Além de desenvolver na criança a capacidade de concentração, atenção e observação ela também estimula a coordenação de movimentos amplos, desenvolve o equilíbrio e a eficiência dos movimentos do corpo.

A bricadeira pé-na-lata faz com que a criança crie estratégias para chegar até a lata, ou seje, cultiva o hábito de pensar, e também, estimula os alunos a criarem regras entre a turma, fazendo com que todos se responzabilizem pelo cumprimento das mesmas. De acordo com Kishimoto: “O ato de brincar implica em regras externas, em ver o outro e a cultura em que ele vive em casa, no mundo, com amigos".

Ainda nesse sentido, QUEIROZ (2006, p. 170) dispõe que: “A partir da brincadeira, a criança constrói sua experiência de se relacionar com o mundo de maneira ativa, vivencia experiências de tomadas de decisões".

A brincadeira é parte fundamental no desenvolvimento infantil, o ato de brincar deve oportunizar à criança informações, ações, construções e vivência, garantindo assim, o lúdico.

O “brincar” é uma ação importante que permite com que a criança se socialize, pois integra a criança na vida em comunidade, representando também um elemento essencial à saúde física, emocional e intelectual do ser humano em fase de desenvolvimento.

Referências:

MERTINS, Guilhermina. Projeto Brincar. Disponível em: http://www.ivoti.rs.gov.br/semec/index.php?idTela=4&idNoticia=39>.

KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos e Brincadeiras. Disponível em: http://www.formaremrede.org.br/biblioteca/0010.pdf>.

QUEIROZ, Norma Lúcia Neris de; MACIEL, Diva Albuquerque; BRANCO, Angela Uchôa. Bincadeira e Desenvolvimento Infantil: um olhar sociocultural construtivista. Universidade de Brasília, 2006. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/paideia/v16n34/v16n34a05.pdf>. Acesso em 20 de Jun. de 2010.

Grupo: Débora Borba, Gisele Ritta e Alex Junio.

12 comentários:

  1. Reflexão da Brincadeira PÉ NA LATA

    A criança, como um ser ativo e em desenvolvimento, participa de várias situações em ambientes dinâmicos, pois estão sempre em constantes transformações. Ela é, ao mesmo tempo, um ser único e um ser social, pois é um individuo que vive em sociedade. Essas características têm de ser levadas em consideração durante todo o momento em que se estiver trabalhando com a criança, jamais deixando de atender às suas necessidades individuais e coletivas.
    Considerando que a criança se apropria de noções de conhecimentos à medida que age, observa e se relaciona com o mundo, é enfrentando desafios e na troca constante de informações com outras crianças e com os adultos que ela se desenvolve. Assim, a brincadeira “Pé-na-lata” proposta pelo grupo desenvolve na criança as habilidades motoras, o reconhecimento do corpo através do exercicio, inseri a noção de regra e responsabilidade, além da capacidade de concentração e observação, a brincadeira faz a criança organizar suas estratégias para chegar até a lata. Uma brincadeira bastante conhecida, porém com algumas adaptações nos seus elementos e regras. Ao brincarmos percebemos que o espaço era muito amplo, facilitando pra quem esconderia e dificultando pra quem procuraria, resultando no desgaste físico e perca do prazer de brincar da guardiã. É muito importante o professor avaliar a brincadeira junto com suas crianças depois, diante disto o professor e as crianças possam construir novas regras para a brincadeira ficar mais prazerosa para ambos os lados. A brincadeira também oferece a criança explorar os espaços da instituição, coloca ela no caminho de descobertas e do desconhecido, faz ela construir e desconstruir estratégias para chegar até a lata. Percebemos como é importante deixar as regras explicitas para todas as crianças e também respeitá-las durante a brincadeira, pois sem o entendimento destas a brincadeira perde seu objetivo. Quando o nosso grupo colocou em prática a brincadeira a guardiã não saiu de perto da lata, dificultando para quem estava escondido. Com isso percebemos que a brincadeira ficou cansativa, sem retorno, sem disposição dos participantes, enfim sem objetivo. Outro elemento que percebemos também é o esquecimento dos nomes dos nossos colegas, o guardiã precisava falar o nome quando avistava o colega escondido e muitas vezes o nome era esquecido. Na educação infantil é super importante trabalhar a questão da identidade e a presença do outro a nossa volta e essa brincadeira ajuda as crianças nesse sentido.
    A brincadeira é parte fundamental no desenvolvimento infantil, é a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ou do brinquedo. A brincadeira, por sua vez, não possui função específica, e tem o poder de romper com o uso habitual de certos objetos que cercam a criança, pode-se dizer que é uma ação que se mistura à ficção.
    Vygotsky realizou estudos interessantes a respeito da brincadeira infantil. Para ele, a brincadeira possui um grande valor pedagógico. É através da brincadeira que as crianças tomam consciência das diversas relações que existem à sua volta, permitindo que se crie uma Zona de Desenvolvimento Proximal, pois na brincadeira, a criança muitas vezes, adquire um comportamento além do comportamento normal para sua idade, ultrapassando os limites dados concretamente para sua atividade.
    Enfim, a idéia da brincadeira como ferramenta de auxílio para a aquisição de habilidades técnicas (leitura, escrita, raciocínio lógico) e para o desenvolvimento geral da criança deve estar presente em todas as instituições de educação, assim fazer com que seja possível também ter um aprendizado prazeroso e lúdico.
    Parabéns ao grupo pela brincadeira proposta!

    Acadêmicas: Adriana, Amanda, Débora Clara e Jamine

    CAVALLARI, Vinícius Ricardo & ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com recreação. 2ª ed. São Paulo: Ícone, 1994.
    KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos e Brincadeiras. Disponível em: .

    ResponderExcluir
  2. Meninas, ótima reflexão. Como sugestão, coloquem a referência do Vigotski também, já que é um dos textos chaves de nossas reflexões! ;)

    ResponderExcluir
  3. A brincadeira, pé-na-lata, é muito gostosa e divertida.
    Exige estratégia, disposição e cooperação dos colegas que estão escondidos para não serem pegos, ou na tentativa de salvarem seus companheiros que já foram descobertos.
    A lata pode ser substituída por outro material, algo muito importante porque não é sempre que dispomos dos materiais que desejamos para determinadas atividades.
    É fundamental esclarecer, antes de começar a brincar, os limites para a brincadeira, ou seja, os espaços que poderão ser utilizados.
    Quando brincamos na UFSC foi muito divertido...
    PArabénsssss Adoreeeeeeiiiiiii

    ResponderExcluir
  4. Meninas, amei a brincadeira. É algo que eu ainda não conhecia. Acredito que as crianças devem gostar muito dessa brincadeira, pois é muito divertido, e mexe com o raciocínio das crianças, pois elas precisam ser rapidas para se esconderem em um lugar que não seja visível a criança que vai pegar, no entanto um bom lugar para ela logo poder correr e chutar a latar sem ser pega. Além de tudo é muito divertido.

    ResponderExcluir
  5. Em nome do meu grupo: Bianka Machado, Maryanne Luz e Sabrina M. Gouveia, venho postar nossa reflexão sobre a brincadeira pé-na-lata.
    Esta brincadeira é uma das variadas possibilidades do jogo de esconde-esconde, onde o objeto lata ou garrafa é um instrumento utilizado para que algum integrante salve o grupo todo.
    Pensamos que para um melhor rendimento da brincadeira o espaço deve ser delimitado. O espaço muito amplo, acabou por limitar os movimentos daquele que procura, este acabou por restringir-se aos cuidados da lata, ficando inviavel dos outros integrantes se salvarem. É ums proposta que possibilita a criança a procurar um espaço para refugio e buscar estrategias para salvar o grupo dependendo da escolha do esconderijo e da visibilidade do campo da brincadeira.

    ResponderExcluir
  6. A brincadeira Pé na Lata me fez reviver momentos da minha infância, onde no estardecer dos dias nos reuniamos (eu e minhas amigas) para brincarmos na rua. A brincadeira possibilita movimentos corporais, muito importante no desenvolvimento das crianças, sobretudo permite a criança a descoberta dos espaços. Acredito que a lata poderia ser substituida por outro objeto, como por exemplo, uma bola. A brincadeira foi um pouco cansativa, pelo fato do espaço ser muito amplo, dificultando o acesso a lata. Acredito que se o espaço for menos a brincadeira fica muito mais atrativa para as crianças. As regras também podem ser mudadas de acordo as necessidades das crianças. Apesar de já conhecer a brincadeira, gostei muito de poder relembrar como é bom brincar e me divertir. Parabéns meninas e Alex...

    ResponderExcluir
  7. Meninas e Alex,
    Parabéns pela escolha da brincadeira, foi realmente muito divertido. Além de apresentar uma brincadeira, vocês trouxeram alternativas, idéias para se trabalhar na educação infantil. Acredito na importância dessa brincadeira no desenvolvimento da criança,pelo movimento e concentração que ela exige.

    ResponderExcluir
  8. A variação das brincadeiras já existentes torna muito mais divertido, no caso o 'pé na lata' lembra muito o 'esconde-esconde'.
    No meu caso brincávamos desta brincadeira à noite e eu tinha muito medo do escuro, mas tinha que me esconder para não ser pega. Tal brincadeira faz com que as crianças superem seus medos e limites.

    ResponderExcluir
  9. Oi Meninas, essa brincadeira é muito interessante, pois é uma versão diferente de uma brincadeira (pega-pega) que as crianças adoram brincar. Adorei parabéns.

    ResponderExcluir
  10. GRUPO: Fran, Elaine, Lucila e Maria Eliza

    Olá Meninas e Alex!

    Parabenizamos o grupo pela escolha da brincadeira. Algumas de nós ainda não conhecíamos esta brincadeira e achamos interessante a proposta, pois se constitui como mais uma alternativa para desenvolvermos com as nossas crianças, tanto na Educação Infantil como nas Séries Iniciais.
    Em grupo, refletimos sobre o desenvolvimento da brincadeira e gostaríamos de pontuar algumas questões como:

    ♦ A brincadeira foi interessante e divertida, mas o amplo espaço da UFSC dificultou seu desenvolvimento. Para tanto, ao brincarmos com nossas crianças, precisamos pensar nos famosos “tempos e espaços” das instituições, pois delimitando e definindo as direções, é possível uma melhor interação entre os participantes, facilitando o deslocamento daqueles que estão escondidos e do próprio guardião.
    Nesse sentido, Winnicott (1975:63) contribui nessa reflexão afirmando que “o ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si, um fazer que requer tempo e espaço próprios; um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz a relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação consigo mesmo (a criança) e com os outros.”

    ♦ A criança escolhida/sorteada/indicada para ser o guardião deve ser bem informada de sua função, entendendo que o desenrolar da brincadeira depende do seu deslocamento na busca/procura dos seus colegas. Ou seja, o guardião não pode ficar ao lado da lata/garrafa, sem sair para procurar os demais colegas, pois do contrário os amigos não encontrarão meio de se aproximar da lata.

    ♦ Na brincadeira “Pé-na-lata” a criança pode perceber, programar e realizar ações, favorecendo a aquisição de aprendizagens básicas, necessárias para seu corpo e adaptação social. Neste caso, os jogos podem representar um facilitador, contribuindo de forma significativa para a aquisição do conhecimento.
    “Pela brincadeira a criança aprende a se movimentar, falar e desenvolver estratégias para solucionar problemas. A brincadeira tem papel preponderante na perspectiva de uma aprendizagem exploratória, ao favorecer a conduta divergente, a busca de alternativas não usuais, integrando o pensamento intuitivo. Brincadeiras com o auxílio do adulto, em situações estruturadas, mas que permitam a ação, motivada e iniciada pelo aprendiz de qualquer idade, parecem estratégias adequadas para os que acreditam no potencial do ser humano para descobrir, relacionar e buscar soluções. (KISHIMOTO, 1998:151”).

    Estes foram os aspectos que mais chamaram nossa atenção.
    Novamente, parabéns ao grupo pela brincadeira.

    Referências:

    KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.

    WINNICOTT, D.W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

    ResponderExcluir
  11. Com certeza é muito legal ver como os adultos se comportam como crianças quando estão brincando. A guardiã da lata não saía de perto em nenhum momento, ficava a espera de algum distraído para pegá-lo. A questão da disputa, competição. Com as crianças elas recriam a brinacdeira, reinventam novas regras, e com os adultos não foi diferente.
    Parabéns pela escolha, essa brincadeira será a maior atração entre as crianças. Lateralidade, noções diversas de coordenação motora, além de ser muuito divertida.

    ResponderExcluir

 
Blog Design by Ammupappa