Vamos descrever as brincadeiras que foram apresentadas no dia 27 de setembro.
Macaco preto.
Formação: Um aluno no centro. Delimita-se um espaço que pode ser uma quadra de futebol. Uma criança fica no centro e os demais em uma das linhas de fundo.
Desenvolvimento: a criança do centro delega várias cores ao macaco, como por exemplo, macaco verde, macaco azul e ao falar macaco preto, as crianças deverão correr até a linha de fundo do outro lado, quem for pego pela criança do centro, ajudará a pegar as demais.
Está brincadeira pode ser modificada, trabalhando diferentes temáticas como, por exemplo, os animais, identidade, os gostos de cada um, frutas entre outros.
Pode-se brincar assim: a criança que está no centro, no lugar de falar macaco preto, fala uma outra característica, como quem usa brinco, por exemplo e a criança com esta característica se desloca para o outro lado.
Chaca, Chaca, Ugaga.
Formação: Todos em pé formando uma roda com um integrante no centro, sendo que um integrante vai até o centro da roda cantando a seguinte música:
Chaca, Chaca, Ugaga, Ugaga, Ugaga (2x)
Eu quero você pra mim (2x)
Tum, tum, tum, tum, tum (2x)
Desenvolvimento: o aluno que iniciar, irá sair cantando, dançando e batendo palmas dentro da roda, enquanto todos estarão batendo palmas e cantando também. No momento da música em que diz: eu quero você pra mim, deverá escolher um colega e parar em frente à ele e apontar para o colega e para si rapidamente. No momento da música que diz: Tum, tum, tum, tum, tum, o aluno deverá fechar as mãos em forma de soco e tocar nas mãos do colega escolhido no ritmo da música. Logo após, o aluno escolhido vai para o centro junto com o aluno que iniciou a atividade e fará tudo novamente, mas escolherá outro colega para parar na frente e assim a atividade se desenvolve, como um bola de neve e acaba quando todos estiverem dentro da roda.
EPO ETA TA EIRA.
Formação: Todos em círculo e sentados.
Desenvolvimento: Cada parta da música corresponde a um movimento diferente, podendo sofre diversas variações.
A epo – bater nas pernas.
ETA ta – bater palmas
Eira – estralar os dedos.
Tuc tuc – mãos em soquinhos na cabeça.
Música: Aepo etata eira
Aepo etata eira
Aepo etata
Aepo e tuc tuc epo
E tuc tuc eira
Bate mão.
Todos em círculo com as mãos no chão entrecruzadas com os colegas ao lado. Ao sinal do professor um integrante bate a mão e os demais devem seguir a sequência, caso alguém se esqueça de bater ou bata mais de uma vez, muda-se o sentido e a pessoa sai da brincadeira.
Sem C e S.
Uma criança escolhe um tema e a criança do lado fala uma palavra referente ao tema, porém não pode começar sem com a letra C nem com a letra S.
Obs: as brincadeiras aqui apresentadas podem sofrer algumas alterações, de acordo com o interesse da turma e do professor.
Um pouco mais das brincadeiras...
O campo da psicologia mostra que as brincadeiras auxiliam as crianças no desenvolvimento da atenção, memória, concentração, além da compreensão de regras e papéis sociais.
Vigotsky, em seus textos defende a importância do brincar, já que para ele a brincadeira vai criar o espaço para a cognição acontecer, por isso a brincadeira é coisa séria e deve fazer parte da vida da criança, não como simples distração, mas sim como um momento de grande aprendizagem para ela.
Devemos olhar a brincadeira como parte significativa da aprendizagem, porque para a criança é um instrumento de apropriação do mundo e porque não dizer de culturas.
A brincadeira do Macaco Preto proporciona para a criança o movimento, a interação e a comunicação com seus pares, além de trabalhar o desenvolvimento psíquico, como a atenção e a concentração.
Podemos notar como uma brincadeira proporciona múltiplas formas de aprendizagem. A brincadeira do Macaco Preto pode ser adaptada conforme o espaço e as preferências do grupo. Dentro das variações de adaptação da brincadeira também pode-se trabalhar com a questão da identidade, inclusive perceber como que as crianças se reconhecem, suas singularidades e percepção.
Bibliografia.
Brougère, Gilles. Brinquedo e Cultura. Coleção: Questões da nossa época. 2ª edição. Editora Cortez. São Paulo, 1997.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAchei a brincadeira muito didática, pois podemos adaptar para o ensino de uma lingua estrangeira. (como exemplo, a professora de espanhol esta ensinando as cores, então pode utilizar esta brincadeira, no caso 'rojo' quem estiver com esta cor atravessará.)
ResponderExcluirEsta brincareira prende a atenção das crianças, pois elas precisam estarem atentas as caracterísitcas para atravessarem rápido sem serem pegas.
Parabéns meninas!
Comentário da brincadeira: Macaco Preto
ResponderExcluirA brincadeira ocorreu no espaço do corpo, porém, tinha sido planejada para ser ao ar livre, mas com a chuva não foi possível. Todas as alunas ficaram num lado da sala e uma aluna no centro que seria o macaco preto), esta falava uma cor e quem estava vestido com esta tinha que passar para o outro lado da sala sem que o macaco pegasse. As pessoas que iam sendo pegas, ajudavam o macaco no meio.
No decorrer da brincadeira o grupo foi criando novas regras, estas por sua vez, sempre eram marcadas pela identidade de cada sujeito, percebemos então que a brincadeira juntamente com seus estímulos cria caminhos para a construção da identidade que também diz respeito à apreensão e interpretação da realidade, uma vez que é um processo de representação simbólica, uma tentativa de compreensão da realidade. A brincaderia ora era marcada por caracteristicas físicas ou preferencias que o macaco chamava para pegar, tais como: quem esta de meia, quem tem cabelo comprido, curto, que é loira, quem tem olhos castanhos, quem gosta de fruta...dessa forma não era apenas pela cor da roupa como no inicio, com isso ressalta fatores essenciais que marcam a construção da identidade.
Esta dinâmica demonstra como a brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.
Parabéns a Equipe
Comentário das acadêmicas: Adriana, Amanda, Débora Clara e Jamine.
GRUPO: Elaine, Francyelli, Lucila, Maria Eliza
ResponderExcluirA brincadeira “Macaco preto” foi muito divertida. Como foi discutido em sala, ela possibilita a aprendizagem e fixação das cores, podendo também ser adaptada para outros assuntos, dependendo do objetivo da pessoa que propõe a brincadeira.
Esta brincadeira pode ser realizada com a finalidade somente do brincar pelo brincar. Envolve o movimento corporal, a concentração e atenção dos participantes, pois enquanto a pessoa que está no meio pensando na cor que vai falar, os participantes precisam ficar atentos para que, quando for falado “macaco preto”, corram sem se deixar ser pego. Ou dependendo da variação, por exemplo, como foi feito por nós em sala de aula, cor da roupa, características pessoas, entre outros.
Achamos interessante também, quando se tem muitos participantes, como foi o nosso caso, separar o grande grupo em dois menores, pois isso também deixa a brincadeira mais interessante.
O que prejudicou um pouco a brincadeira foi o espaço, porque se o tempo tivesse ajudado e tivéssemos realizado a brincadeira da rua, acreditamos que ela teria sido melhor, mesmo que o espaço também tivesse sido delimitado, pois o pequeno espaço da sala do corpo fez com que nós nos esbarrássemos e se isso acontecesse com crianças, elas poderiam se machucar.
Em nome do grupo: Bianka Machado, Maryanne Luz e Sabrina Gouveia
ResponderExcluirFicamos responsáveis por analisar esta brincadeira (Macaco Preto).
• A proposta foi muito interessante, a princípio foi pensada para um local em área aberta, logo devido às condições do tempo, a brincadeira foi executada em um espaço fechado e limitado, porém as meninas não tiveram dificuldades em apresentar a mesma nesse espaço. Com isso é possível percebermos que para estarmos nesta profissão é preciso saber lidar com os imprevistos, isto nos ajuda na prática docente, pois não é possível prever tudo que irá acontecer por isso à importância de um bom planejamento.
E foi através deste imprevisto que começaram a surgir diferentes possibilidades para a mesma brincadeira, o que a tornou rica de significados, pois com muita criatividade cada integrante pode trazer características para o grupo e assim conhecê-lo melhor.
• O grupo propôs a brincadeira “Macaco Preto” e perceberam que não só era preciso adaptar o local, mas também a forma de executar a brincadeira, devido ao número de pessoas e ao espaço, juntamente com as alunas foram construindo possibilidades para separá-las em grupos (cores, cores de roupa, um grupo de cada lado) e aos poucos a brincadeira foi se modificando, agregando elementos, sem perder o sentido original, que era correr pra que a pessoa que ficasse no meio pegasse. Foi preciso então mudar as regras da brincadeira, devido ao espaço físico limitado e ao número de alunos, é importante lembrarmos que para mudarmos algo é preciso estabelecer novas regras juntamente com o grupo, pois a brincadeira é uma atividade social. Depende que regras de convivência e de regras imaginárias que são discutidas e negociadas incessantemente pelas crianças que brincam. É uma atividade imaginativa e interpretativa. (ABRAMOWICZ, A. e WAJSKOP, G. 2004, p. 57).
Assim como nós fomos dando variações á brincadeira, as crianças têm uma capacidade enorme de, a partir do que é dado elaborar outras formas de brincar e tornar tudo mais prazeroso, com um sentido próprio e bem particular. E o importante é o professor saber ouvir e dar valor aquilo que elas trazem analisando o que pode ser aproveitado para um melhor desempenho da brincadeira e pra que se torne mais significativo.
• Percebemos com as discussões após a brincadeira, que muitas vezes as pessoas com quem convivemos diariamente possuem características, ou se relacionam com elementos que desconhecemos. De acordo com Oliveira (2002), o jogo humano requer a capacidade de se relacionar com diferentes parceiros e com eles comunicar-se por meio de diferentes linguagens, para criar o novo e tomar decisões (p.53). Sendo assim, o jogo permitiu que cada um pudesse se reconhecer e trabalhar com a identidade individual e do grupo.
ResponderExcluirSegundo Anete Abramowicz e Gisela Wajskop (2004, p.56):
Brincar fornece à criança a possibilidade de construir uma identidade autônoma, cooperativa e criativa. A criança que brinca adentra o mundo do trabalho, da cultura e dos afetos pela via da representação e da experimentação.
• Discutimos sobre a importância, na Educação Infantil, de ter um adulto mediando para ver até que ponto as variações feitas pelas crianças estão sendo positivas ou negativas, e intervir quando necessário.
• Percebemos que com as crianças seria interessante esta brincadeira, para trabalhar gostos preferências além de ser possível encaixá-la em uma serie de projetos envolvendo os temas que queremos trabalhar. É uma brincadeira que envolve o grupo e permite que o professor direcione e conheça um pouco das pessoas com quem desenvolve um trabalho, talvez fosse uma boa dinâmica para iniciar o ano, é uma forma descontraída de aproximar e conhecer.
Contudo, gostamos muito da brincadeira e acreditamos que todos se envolveram e aproveitaram o momento!
Pois nesta disciplina temos a oportunidade de aprender e ensinar, contribuindo para a formação de cada um de nós com ensinamentos de diferentes brincadeiras resgatadas principalmente das lembranças da infância.
Referências Bibliográficas:
ABRAMOWICZ, A. e WAJSKOP, G. Educação Infantil. CRECHES: Atividades para crianças de zero a seis anos. Moderna, 2004.
Santa Catarina, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Proposta Curricular de Santa Catarina: Estudos Temáticos. Florianópolis: IOESC, 2005.
Amei as brincadeiras! Todas muito divertidas e didáticas. Como discutimos em sala, essas brincadeiras podem ser adaptadas a todas as disciplinas. Tem tudo a ver com nosso curso e o que estamos estudando neste semestre. A linguagem e interação entre professor-aluno e aluno-aluno é presente nas brincadeiras apresentadas, e podem ser bem exploradas independente da idade das crianças.
ResponderExcluirParabéns !!!
Venho postar o comentário em nome do grupo: Dayse, Izabela, Marcia e Mariana
ResponderExcluirTodas as brincadeiras apresentadas pelo grupo foram muito divertidas, confesso que não conheciamos algumas delas. Estamos adorando poder conhecer outras brincadeiras, aumentando o nosso repertório de brincadeiras para serem trabalhadas com as crianças. A brincadeira do macaco preto foi muito interessante pois possibilita a criança a interação com o outro, além de proporcionar o reconhecimento das regras dependendo do instrumento utilizado na sua aplicação, por exemplo, as cores das roupas que foi usado na apresentação.
As outras brincadeiras apresentadas também foram bastante satisfatórias, faz com que os paricipantes tenha uma boa cordenação motora (foi muito engraçado ver e sentir as atrapalhadas na hora de lembrar das regras junto com a música). Proporciona também um jogo de memorização, porque além de fazer os gestos você precisa cantar as músicas das brincadeiras. O repertório de brincadeiras trazidos pelas meninas foi muito bom, as apresentações começaram no início do semestre com apenas uma brincadeira para cada grupo, e ao longo das apresentações esse repertório foi se alterando, acredito que isso esteja acontecendo porque esses momentos nos proporcionam momentos de euforia, alegria, entusiasmo, desprendimento.
Gostamos muito das brincadeiras apresentadas. Parabéns meninas.....foi super legal poder brincar com vocês...Todas as meninas foram ótimas, mas a Joana foi fantástica...esse lado dela brincalhão nos fez mergulhar inteiramente nesse momento...Obrigada
OIIII, meninas parabens mesmo!!
ResponderExcluiracredito que atraves do que temos aprendido nas aulas da Iracema, que o jogo e a brincadeira é basicamente para a diverção, e posso dizer que fazia muito tempo que eu não me animava tanto com uma brincadeira. Apesar de parecer diversão, tem algo que eu gosto em uma brincadeira para as crianças que é a não disputa. Não tem perdedores ou vencedores, o que algumas vezes pode acarretar disputas fisicas entre as crianças, mas têm o desempenho físico.
PARABENS!!!!!
Parabéns pela brincadeira meninas! Assim como a Cibelle me diverti muito.
ResponderExcluirConcordo com tudo o que as meninas falaram e queria destacar um ponto que acho bem interessante que é quanto à questão da reformulação das regras da brincadeira.
É preciso sempre estar aberta a essas reformulações, através delas as crianças podem dialogar entre si, expor sua opinião, entrarem em um consenso (ou não). Aprendem algumas das regras do convívio social: reconhecer as diferentes formas de ser e pensar dos sujeitos, o respeito às diferentes opiniões, o trabalho em conjunto, dentre outras.
Esta brincadeira foi muito interessante, através dela as crianças se identificam e outras acabam se conhecendo.
ResponderExcluirFiz a experiência na escola em que eu trabalho, e fiquei observando as crianças. Houve um fato que me chamou muito a atenção, quando uma das crianças ficou olhando o seu cabelo, pois era macaco de cabelo crespo, a menina puxou o seu cabelo para frente e olhou atentamente tentando descobrir se seu cabelo era liso ou crespo.
Achei fantástico presenciar esta cena, pois pude comprovar a eficácia da brincadeira.
PArabéns!
Na brincadeira do macaco preto, as crianças possuem liberdade de escolher o que desejarem para estimular
ResponderExcluiros colegas a se movimentarem, permite também que as crianças desenvolvam estratégias para não serem pegas, assim como a interação do grupo no momento da atividade.
Esta brincadeira permite que a criança a exerça apenas para satisfazer o desejo de brincar, mas que dependendo do momento e da idade em que se encontra, ela permite atribuir na criança diversos valores adquiridos culturalmente e até mesmo modificá-los no contato com o outro.
“A brincadeira é uma atividade que a criança começa desde seu nascimento no âmbito familiar” (Kishimoto, 2002, p. 139) e continua com seus pares. Inicialmente, ela não tem objetivo educativo ou de aprendizagem pré-definido. A maioria dos autores afirma que ela é desenvolvida pela criança para seu prazer e recreação, mas também permite a ela interagir com pais, adultos e coetâneos, bem como explorar o meio ambiente.
Como a criança é um ser em desenvolvimento, sua brincadeira vai se estruturando com base no que é capaz de fazer em cada momento. Isto é, ela aos seis meses e aos três anos de idade tem possibilidades diferentes de expressão, comunicação e relacionamento com o ambiente sociocultural no qual se encontra inserida. Ao longo do desenvolvimento, portanto, as crianças vão construindo novas e diferentes competências, no contexto das práticas sociais, que irão lhes permitir compreender e atuar de forma mais ampla no mundo.
A brincadeira das crianças evolui mais nos seis primeiros anos de vida do que em qualquer outra fase do desenvolvimento humano e neste período, se estrutura de forma bem diferente de como a compreenderam teóricos interessados na temática (Brougère, 1998). A partir da brincadeira, a criança constrói sua experiência de se relacionar com o mundo de maneira ativa, vivencia experiências de tomadas de decisões. Em um jogo qualquer, ela pode optar por brincar ou não, o que é característica importante da brincadeira, pois oportuniza o desenvolvimento da autonomia, criatividade e responsabilidade quanto a suas próprias ações.(Maciel. Diva Albuquerque, 2005)
MACIEL. Diva Albuquerque, LABMIS, Programa de Pós-graduação em Psicologia em Desenvolvimento Humano e Saúde – PED/IP – UnB, Brasília – DF. 2005
Postagem do grupo: Andra; Marcella; Sarita; Suélen
Grupo: Denise e Paula
ResponderExcluirPodemos trabalhar esse jogo com as crianças bem pequenas pois ajuda a descobrir as cores e com as suas variações podemos trabalhar também os números, as formas geométricas, e outras conforme sua criatividade.
Meninas, quanto à postagem, sugiro que verifiquem as citações, vocês citam Vigotsky mas só colocam Brougère nas referências. O mesmo vale para o comentário do grupo da Sarita, no qual aparece só uma referência também.
ResponderExcluirParabéns ao grupo que propôs as brincadeiras, me senti especialmente desafiada na brincadeira de combinar batidas de mãos com a música, e um pouco decepcionada com minha falta de ritmo...rs