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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Centopéia e Os Dois Amigos

Música:
Sem parar de bater o pé
pereré
pé pereré
vou pelo caminho
passo um pouquinho
volto um passinho
centopéia sentou!
    


Atividade dirigida à faixa etária:
01 aos 02 anos

Justificativa:
Realizar com a criança jogos atrativos para que memorize e possa repeti-los ao ser estimulada,usando a música para despertar a criança e motivá-la através da musicalidade das palavras a fazer repetidas vezes alguns movimentos.

Objetivos:

-Ao cantar a criança pode acompanhar o ritmo com o movimento corporal.
-Organizar a criança em relação ao espaço estimular que a criança fique em pé,ou que passe de diversas posições para a posição de ficar em pé.

Metodologia:
Organizar uma centopéia com cada uma das crianças segurando na cintura da outra.
Cantando a música o grupo deve ir seguindo a orientação ,repetir algumas vezes.


OS DOIS AMIGOS

Faixa etária: 4 a 5 anos

Objetivo: As crianças, em roda, devem evitar que as duas bolas que passam de mão em mão se encontrem.
Quantos jogam: Oito ou mais jogadores.
Material: Duas bolas
Como jogar: As bolas representam amigos que estão chateados um com o outro e não podem se encontrar. As crianças ficam em roda e de pé durante a brincadeira. O jogo começa com uma criança segurando uma bola e a que estiver mais distante dela, na roda, deve segurar a outra bola. O jogador com a bola deve passá-la , para seu lado direito ou esquerdo, tentando que não cheguem a ele as duas ao mesmo tempo. Não vale lançar a bola para jogadores que não estejam imediatamente ao lado. Se isso acontecer, quem receber deve devolvê-la para quem a atirou. Se as bolas chegarem de uma vez ao mesmo jogador, ele é eliminado. O jogo acaba quando sobrarem três jogadores.


Atividade realizada dia 30/11/10 pelo grupo da: Simone, Leticia, Maria Emilce e Ana Claudia.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

BRINCADEIRA: QUEM PEGOU MINHA GATINHA?

Acadêmicas: Adriana Leni da Silva Luiz
Amanda de Lara Posich
Débora Clara Ferreira
Jamine Rocha Silva


Como brincar: O grupo forma uma roda e primeiramente escolhemos uma criança, ou podemos fazer outros combinados com o grupo para eleger quem irá ficar no centro da roda, como: alguém pode se candidatar, sorteio, letras iniciais do nome, enfim, regras são flexíveis, podendo ficar a critério de cada grupo participante. Vendamos os olhos da pessoa escolhida, e então a rodamos enquanto o Grupo canta a música:
“A minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu
Quem pegou minha gatinha
Você sabe, você sabe
Você viu...
Quem pegou minha gatinha
Você sabe, Você sabe
Você viu...”
Quando terminamos de cantar, a criança que está no centro da roda, irá parar de rodar e apontará para alguém que está em sua volta na roda, e a criança que será apontada irá miar, assim a pessoa que está vendada terá que tentar descobrir quem é a criança que pegou a gatinha através do som da voz de quem miou. Então a criança que miou irá para o centro da roda e será o próximo a tentar descobrir quem pegou a gatinha.
Contudo, para ensinamento da brincadeira cantada é preciso primeiramente ser cantada a música, para que a brincadeira seja familiarizada entre todo o grupo, neste momento sem acompanhamento de palmas ou outros sons. Após fragmenta-se a música e canta junto com os participantes da atividade. Após o aprendizado acrescentamos as regras e os movimentos criados para a dinâmica.


Objetivo: Essa brincadeira cantada tem como objetivo criar novas formas de trabalhar as práticas pedagógicas, atingindo não somente as crianças, mas aos professores também, para que criem diversas formas didáticas trabalhando com a música planejando momentos e espaços para diferentes brincadeiras. Com esta brincadeira podemos encontrar tais objetivos:

- A percepção dos sons e a concentração;
- A interação do grupo;
- A construção de novas regras;
- O movimento e o ritmo diante a música cantada.

Existem muitas possibilidades de se tornar a Educação Infantil em um ambiente alegre e prazeroso, tornando os diversos momentos vivenciados uma experiência significativa de construção e reconstrução de significados e de socialização do conhecimento. Dentre estas possibilidades destaca-se a importância da inserção das múltiplas linguagens,entre elas a música. De acordo com Maffioletti (p 131):

Quando a criança começa a freqüentar a escola, o novo ambiente precisa tornar-se o mais breve possível, familiar e aconchegante. Além das novidades do ambiente físico, o mundo sonoro é completamente desconhecido. A música pode se tornar um espaço a partir do qual os primeiros vínculos são criados e mantidos. Além disso, as aprendizagens de formas de expressão que comunicam estado de ânimo são imediatamente empregadas para expressar alegria e satisfação (...) o canto é uma atividade eminentemente social, é uma abertura para o outro e um enorme enriquecimento pessoal.

A música é uma das formas mais importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil particularmente.
A brincadeira apresentada pode ter também como objetivo trabalhar os meses do ano, pois a música cita o mês em que a gatinha fugiu, assim é possível que em cada rodada da brincadeira o mês seja trocado e cada criança escolhida represente um mês. Através da brincadeira, tanto realizada no coletivo, como individualmente, a criança começa a compreender o mundo e as ações dos seres humanos e define alguns critérios que caracterizam esta atividade (Wajskop, 1995). Ainda, as brincadeiras cantadas fundem musicalidade, dança, dramatização, mímica e jogos, (dependendo do enfoque a ser priorizado em cada atividade), representando um conhecimento de grande contribuição à vida de movimento da criança. Rodas e brincadeiras cantadas são sinônimos e independe do seu posicionamento, participação e execução. São atividades que os próprios praticantes cantam sem a necessidade de acompanhamento de instrumentos musicais ou equipamentos eletrônicos, e nas quais são brincadeiras dependentes da música, constituída de letras e gestos divertidos (CAVALLARI E ZACHARIAS, 2001).



Bibliografia:

 MAFFIOLETTI, Leda Albuquerque. Educação Infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
 http://www.efdeportes.com/efd81/brincad.htm
 http://www.educacaofisica.com.br/colunas_mostra_artigo.asp?id=468

"Corrida de minhocas"

Grupo: Elaine Eliane Peres, Francyelli Hoffmann,
Lucila Monteiro dos Santos, Maria Eliza C. Pimentel

Conhecendo a Corrida de minhocas...

Faixa etária indicada: 5 a 6 anos
Número de participantes: 6 ou mais

Primeiramente é feita a divisão do grande em grupo em grupos menores, dependendo da quantidade de participantes, dois ou três grupos menores. As equipes se posicionam uma ao lado da outra e seus integrantes sentam no chão, com as pernas abertas para que outra pessoa sente entre suas pernas, formando fileiras distintas para cada grupo.
Uma pessoa deverá ser o juiz. O juiz, no início da brincadeira, determinará a ordem e os movimentos a serem realizados pelas equipes ao término de cada rodada. Estes movimentos podem ser variados: passar a bola por cima da cabeça, por baixo da perna, pelo lado esquerdo, pelo lado direito ou ambos, etc.
O primeiro participante da cada “minhoca” recebe uma bola e ao ouvir o sinal do juiz passa a bola ao companheiro de trás a toda velocidade. Quando a bola é recebida pelo ultimo jogador da fileira, este se levanta rapidamente e vai até o principio da fila, fazendo com que o grupo avance uma posição.
Se em algum passe a bola cair, deve-se devolvê-la ao primeiro da fila para recomeçar e repetir os passes feitos. Quando for completada uma rodada e a bola chegar novamente ao primeiro participante a passá-la no início do jogo, a equipe passa a executar o próximo movimento. A “minhoca” que primeiro completar seu circuito é a vencedora.

Qual a importância da brincadeira?

A brincadeira é uma atividade essencial na vida das crianças, pois por meio dela a criança se desenvolve em sua completude, tanto o corpo como a mente. A brincadeira proporciona um mundo de descobertas que envolve e fascina não somente as crianças, mas também os adultos.
Mas afinal, o que é brincar? Como afirma Brougère, “Brincar supõe, de início, que, no conjunto das atividades humanas, algumas sejam repertoriadas e designadas como ‘brincar’ a partir de um processo de designação e de interpretação complexo” (2002: 20). As brincadeiras podem variar dependendo da cultura, tendo outros nomes, regras, mas independente deste fator, as brincadeiras só existem por meio da designação e da interpretação das atividades humanas.
A brincadeira promove tanto o desenvolvimento físico quanto o psíquico. Por ser uma atividade tão importante para o desenvolvimento das crianças, é fundamental que a brincadeira faça parte do cotidiano de qualquer instituição de ensino voltada para o atendimento de crianças, seja qual for a idade que tenham.
É com a brincadeira que a criança se manifesta de diversas maneiras e assim, desenvolve-se. Leontiev (1988) aponta que a brincadeira não é instintiva, ela é uma atividade objetiva que proporciona que a criança perceba o mundo que esta inserida, pois a brincadeira “nasce” da necessidade que a criança possui de conhecer o mundo, as coisas, as pessoas.
Vygotsky (1998) também aponta a importância da brincadeira, destacando que “é enorme a influencia do brinquedo no desenvolvimento de uma criança” (p. 126), pois é por meio da brincadeira que a criança vai significando e resignificando o mundo que está a sua volta, vai aflorando sua imaginação e essa imaginação infantil desenvolve o pensamento abstrato. Também, é na brincadeira que as crianças podem ser livres e espontâneas.
Outro ponto a destacar é a importância das crianças interagiram entre elas próprias e a brincadeira proporciona esta interação, que como nos diz Sarmento, “permite às crianças apropriar, reinventar e reproduzir o mundo que as rodeia, numa relação de convivência que permite exorcizar medos, construir fantasias e representar cenas do cotidiano [...]” (2002: 11). Assim, fica claro a importância que as brincadeiras possuem para o desenvolvimento infantil.
Dessa forma, com todo o exposto é evidente a importância que a brincadeira possui no desenvolvimento infantil, pois por meio dela a criança se socializa com seus pares, descobre o mundo, vive a imaginação e a magia de ser criança.
Para finalizar, um trecho da música Uni Duni Tê, do Trem da Alegria que resume um pouco da magia da infância. “Vai nos levar para um mundo de magia onde a fantasia vai entrar na dança e quando o brilho do amor chegar quero é mais brincar melhor é ser criança... Uni duni duni tê ôôô salame míngüe ôôô sorvete colore...”
Referências bibliográficas

VIGOTSKI, Lev S. A Formação Social da Mente. 6° Edição. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Capítulo VII.

BROUGÈRE, Gilles. A criança e a cultura lúdica. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.

SARMENTO, Manuel Jacinto. Imaginário e culturas de infância. 2002. Texto produzido no projeto POCTI/CED/49186/2002. Disponível em HTTP://cedic.iec.uminho.pt/Textos de Trabalho/textos/ImaCultinfancia.pdf

LEONTIEV, Alexis N. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In: VYGOTSKY, Lev Semenovich. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Elefante colorido


Azul, vermelho, verde, amarelo... Qualquer objeto com essas cores se transforma em pique.
A atividade exige atenção e agilidade para correr e não ser pego.
- IDADE: a partir de 2 anos.
- LOCAL: Ambiente espaçoso e colorido.
- PARTICIPANTES: No mínimo três.
- COMO BRINCAR: Uma criança é escolhida para comandar. Ela fica na frente das demais e diz: “Elefante colorido!” O grupo responde: “Que cor?” O comandante escolhe uma cor e os demais saem correndo para tocar em algo que tenha aquela tonalidade.
Vale se a cor pedida estiver na roupa de alguém. Se o pegador encostar em uma criança antes de ela chegar à cor, é capturada. O comandante tem de escolher uma cor que não está num local de fácil acesso para dificultar o trabalho dos demais. Se não achar, pode pagar uma prenda. Pode ser dançar, cantar, contar uma piada, correr, assim por diante.
Vence a brincadeira quem ficar por último.
- BENEFÍCIOS: desenvolvimento da concentração, atenção, coordenação motora, conhecimento das cores, discriminação visual e auditiva.

"Soubéssemos nós adultos preservar o brilho e o frescor da brincadeira infantil, teríamos uma humanidade plena de amor e fraternidade. Resta-nos, então, aprender com as crianças." (Monique Deheinzelin).

A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.

"As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e passa mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo". Brincar é um direito de todas as crianças do mundo, garantido no Principio VII da Declaração Universal dos Direitos da Criança da UNICEF. É uma atividade de grande importância para a criança, pois a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros; também a faz feliz e, por isso, mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária.
 
Brincando a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua e cria. O brinquedo e a brincadeira traduzem o mundo para a realidade infantil, possibilitando a criança a desenvolver a sua inteligência, sua sensibilidade, habilidades e criatividade, além de aprender a socializar-se com outras crianças e com os adultos.

Com brincadeiras e jogos o espaço escolar pode-se transformar em um espaço agradável, prazeroso, de forma a permitir que o educador alcance sucesso em sala de aula. Nós, educadores temos que ser multifuncionais, ou seja, não apenas educadores, mas filósofos, sociólogos, psicólogos, psicopedagogos, recreacionistas e muito mais, para que possamos desenvolver as habilidades e a confiança necessária em nossos educandos.
 
A criação de espaços e tempos para os jogos e brincadeiras é uma das tarefas mais importantes do professor, principalmente na escola de educação infantil. Cabe-nos organizar os espaços de modo a permitir as diferentes formas de brincadeiras, de forma, por exemplo, que as crianças que estejam realizando um jogo mais sedentário não sejam atrapalhadas por aquelas que realizam uma atividade que exige mais mobilidade e expansão de movimentos, ou seja, observando e respeitando as diferenças de cada um.

Relembrando que brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro, cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. A escola deve oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio.

Grupo: Cibelle, Denise, Fernanda, Paula.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sai, sai tainha...Saia da Lagoa

Esta brincadeira é de fácil interaçõ junto as crianças, mas é preciso tomar um certo cuidado no momento em que se empurra o colega da frente, para que este ato não chegue a machucar. Sai, sai tainha...Saia da Lagoa, é bastante sugestiva para a região de Florianópolis, pois a tainha está existente em nossa cultura. E, esta cultura também reflete nas brincadeiras, porque como diz Sarmento “A cultura de pares permite às crianças apropriar, reinventar e reproduzir o mundo que as rodeia, numa relação de convivência que permite exorcizar medos, construir fantasias e representar cenas do cotidiano [...] (SARMENTO, Manoel Jacinto. Imaginário e Culturas da Infância.pág. 11), Pode-se adaptar esta brincadeira, falando de outros tipos de animais ou coisas que se relacione com o seu meio.
O grupo se apresentou muito bem, mostrando total entendimeno e desprendimento, tornando a brincadeira bastante agradável e divertida.

domingo, 31 de outubro de 2010

BRINCADEIRA "ADIVINHE QUEM É O MESTRE"





Brincadeira proposta pelo grupo: Bianka Machado, Maryanne Luz e Sabrina Gouveia.

Como brincar:
O grupo se dispõe na sala de maneira que todos fiquem sentados no chão formando um circulo, então escolhem um dos integrantes para iniciar a brincadeira sendo o mestre e outro para ser o detetive.
O detetive deve ser separado do grupo de maneira que não possa ver o mestre começar a brincadeira com seus comandos. Após comandar o grupo com algum movimento com o corpo, todos devem pedir para que o detetive entre (Detetive pode entrar), este deve ficar no meio do circulo e tentar adivinhar quem é o mestre da vez, lembrando que o mestre deve modificar os movimentos variadas vezes.
O detetive tem 3 chances para adivinhar, se não conseguir o grupo deve sortear novamente outro detetive e mestre para a nova rodada.

• O objetivo do grupo com esta brincadeira é despertar nas crianças suas percepções auditivas e visuais, além de trabalhar com a memória e com a atenção:
-do grupo, que precisa prestar atenção no mestre sem deixar pistas para o detetive;
-do mestre, que precisa de grande disfarce para não ser percebido;
-do detetive, que precisa analisar os movimentos de cada participante minuciosamente,o ritmo e o entrosamento do grupo até o momento em que descubrir o mestre.
Também temos como objetivo nessa brincadeira explorar os movimentos corporais e o trabalho coletivo. O corpo é bastante trabalhado e pode ser explorado de diversas maneiras, combinando movimentos, ritmos e muita criatividade para compor movimentos diferentes em um curto espaço de tempo. Essa brincadeira estimula a criança a experimentar novas possibilidades e aprimorar movimentos, utilizando a criatividade e o corpo para se manifestar também de acordo com seus sentimentos. O grupo recebe esses comandos e as sensações, criando uma harmonia entre os movimentos que dão sequência a brincadeira.

• A brincadeira é fundamental na educação, pois através dela é possível intercalar afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, ludicidade com aprendizagem.
“... o brincar é um meio pelo qual os seres humanos e animais exploram várias experiências em diferentes situações e para diversas finalidades.
(MOYLES, 2002)

• Portanto é através da brincadeira que “deve-se possibilitar situações de interação e aprendizagem de maneira que as crianças possam desenvolver sua capacidade de autonomia do ponto de vista afetivo, cognitivo, estético e social, incorporando, também, elementos que pensem a pessoa pluridimensional, considerando a emoção, a arte, a sensibilidade, o corpo, a vontade, a cultura e a tecnologia como dimensões do fazer educativo.” (Mônica Fantin, 2000)

• Com isso fica claro a importância do jogo e da brincadeira no processo de aprendizagem das crianças. De acordo com Oliveira (2002), o jogo humano requer a capacidade de se relacionar com diferentes parceiros e com eles comunicar-se por meio de diferentes linguagens, para criar o novo tomar de decisões.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FANTIN, Mônica. No mundo da brincadeira: jogo, brinquedo e cultura na educação infantil. Florianópolis: Cidade Futura, 2000.
MOYLES, Janet. R.. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Trad. Maria Adriana Verríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed, 2002.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. In: Coleção Docência em Formação. São Paulo: Cortez, 2002.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Outras brincadeiras

Olá pessoal!

Desculpem o atraso da postagem mas gostaria de colocar no Blog outras duas das brincadeiras feitas em sala, aí vão:

Brincadeira QUAL É A REGRA?

Nessa brincadeira, que pode ser feita em pequenos ou grandes grupos, um dos participantes inicia falando algo que irá levar para uma viagem, dizendo: Vou viajar e levarei um "....". Esse será o participante que inventou e conhece a regra utilizada para saber o que pode ou não ser carregado. Após isso os outros participantes deverão dar palpites sobre o que gostariam de levar e o primeiro jogador é quem dirá se aquilo pode ou não ser carregado na viagem. As regras podem variar dependendo da vontade do jogador que inicia a brincadeira, podendo ser carregadas, por exemplo, apenas coisas amarelas, ou então apenas o que começa com a mesma letra que inicia o nome do participante que deu o palpite e assim por diante.
A brincadeira se torna interessante por não necessitar de materiais específicos ou espaços amplos, além de estimular a imaginação e desenvolver o raciocínio lógico dos participantes, que devem permanecer atentos tentando estabelecer conexões entre os artigos possíveis de serem levados para a viagem para dessa forma desvendar a regra por de trás do jogo. Quando um participante a descobre ele não deve contar aos outros, mas seus palpites se tornam valiosos e funcionam como pistas para aqueles que ainda não desvendaram o segredo. O jogo termina após todos descobrirem a regra.



Brincadeira PROCURANDO A CAVERNA

Nessa brincadeira as crianças estão dispostas em círculo sentadas no chão, o condutor da brincadeira, que pode ser o professor, inicia um passeio imaginário repleto de obstáculos, enquanto conversa com as crianças dizendo o que está pelo caminho, todos devem fazer gestos que representem a passagem pelo obstáculo: gestos de subir ou descer da árvore, de passar por baixo de algo, nadar para atravessar um rio etc. Entre um obstáculo e outro deve-se bater com as mãos sobre a perna para representar caminhadas ou corridas. Ao final da brincadeira as crianças "encontram" a caverna, e ao entrar descobre-se um grande urso. Nesse momento o caminho deve ser relembrado da maneira inversa ao modo como ocorreu na ida a caverna e de maneira bem rápida, representando a volta para casa, fugindo do urso.
A brincadeira proposta é bastante flexível e pode ser sempre reinventada pelo professor e pelas crianças, assim como pode ser feita em pé ou caminhando. Ainda existe outra versão da brincadeira, que foi apresentada pela Debora, em que a caminhada era embalada por uma canção e o animal encontrado era um leão.
De qualquer maneira a brincadeira aqui exposta permite que as crianças circulem por múltiplos ambientes imaginários, repletos de desafios e de fantasia, além de permitir a consciência corporal e fortalecer as representações estabelecidas pelas crianças.
 
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