Acadêmicas: Adriana Leni da Silva Luiz
Amanda de Lara Posich
Débora Clara Ferreira
Jamine Rocha Silva
Como brincar: O grupo forma uma roda e primeiramente escolhemos uma criança, ou podemos fazer outros combinados com o grupo para eleger quem irá ficar no centro da roda, como: alguém pode se candidatar, sorteio, letras iniciais do nome, enfim, regras são flexíveis, podendo ficar a critério de cada grupo participante. Vendamos os olhos da pessoa escolhida, e então a rodamos enquanto o Grupo canta a música:
“A minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu
Quem pegou minha gatinha
Você sabe, você sabe
Você viu...
Quem pegou minha gatinha
Você sabe, Você sabe
Você viu...”
Quando terminamos de cantar, a criança que está no centro da roda, irá parar de rodar e apontará para alguém que está em sua volta na roda, e a criança que será apontada irá miar, assim a pessoa que está vendada terá que tentar descobrir quem é a criança que pegou a gatinha através do som da voz de quem miou. Então a criança que miou irá para o centro da roda e será o próximo a tentar descobrir quem pegou a gatinha.
Contudo, para ensinamento da brincadeira cantada é preciso primeiramente ser cantada a música, para que a brincadeira seja familiarizada entre todo o grupo, neste momento sem acompanhamento de palmas ou outros sons. Após fragmenta-se a música e canta junto com os participantes da atividade. Após o aprendizado acrescentamos as regras e os movimentos criados para a dinâmica.
Objetivo: Essa brincadeira cantada tem como objetivo criar novas formas de trabalhar as práticas pedagógicas, atingindo não somente as crianças, mas aos professores também, para que criem diversas formas didáticas trabalhando com a música planejando momentos e espaços para diferentes brincadeiras. Com esta brincadeira podemos encontrar tais objetivos:
- A percepção dos sons e a concentração;
- A interação do grupo;
- A construção de novas regras;
- O movimento e o ritmo diante a música cantada.
Existem muitas possibilidades de se tornar a Educação Infantil em um ambiente alegre e prazeroso, tornando os diversos momentos vivenciados uma experiência significativa de construção e reconstrução de significados e de socialização do conhecimento. Dentre estas possibilidades destaca-se a importância da inserção das múltiplas linguagens,entre elas a música. De acordo com Maffioletti (p 131):
Quando a criança começa a freqüentar a escola, o novo ambiente precisa tornar-se o mais breve possível, familiar e aconchegante. Além das novidades do ambiente físico, o mundo sonoro é completamente desconhecido. A música pode se tornar um espaço a partir do qual os primeiros vínculos são criados e mantidos. Além disso, as aprendizagens de formas de expressão que comunicam estado de ânimo são imediatamente empregadas para expressar alegria e satisfação (...) o canto é uma atividade eminentemente social, é uma abertura para o outro e um enorme enriquecimento pessoal.
A música é uma das formas mais importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil particularmente.
A brincadeira apresentada pode ter também como objetivo trabalhar os meses do ano, pois a música cita o mês em que a gatinha fugiu, assim é possível que em cada rodada da brincadeira o mês seja trocado e cada criança escolhida represente um mês. Através da brincadeira, tanto realizada no coletivo, como individualmente, a criança começa a compreender o mundo e as ações dos seres humanos e define alguns critérios que caracterizam esta atividade (Wajskop, 1995). Ainda, as brincadeiras cantadas fundem musicalidade, dança, dramatização, mímica e jogos, (dependendo do enfoque a ser priorizado em cada atividade), representando um conhecimento de grande contribuição à vida de movimento da criança. Rodas e brincadeiras cantadas são sinônimos e independe do seu posicionamento, participação e execução. São atividades que os próprios praticantes cantam sem a necessidade de acompanhamento de instrumentos musicais ou equipamentos eletrônicos, e nas quais são brincadeiras dependentes da música, constituída de letras e gestos divertidos (CAVALLARI E ZACHARIAS, 2001).
Bibliografia:
MAFFIOLETTI, Leda Albuquerque. Educação Infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
http://www.efdeportes.com/efd81/brincad.htm
http://www.educacaofisica.com.br/colunas_mostra_artigo.asp?id=468
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Há 7 anos
Parabéns pelo blog meninas...
ResponderExcluirAprendemos muito com esta ferramenta... e é claro, com a professora Iracema! Aproveitem!!!
Beijos
Jéssica - 8ª fase pedagogia
GRUPO: Bianka Machado, Maryanne Luz e Sabrina Gouveia.
ResponderExcluirA brincadeira da gatinha é muito interessante, a música foi um instrumento que deu sentido a esta brincadeira. Podemos perceber o quanto a preparação é fundamental quando propomos brincadeiras sejam elas com músicas, trajetos, regras entre outros. A criança precisa estar interada do que vai acontecer nesse brincar, caso este tenha algum requisito ou regra pré-definida.
Nessa brincadeira a criança tem a possibilidade de explorar a audição, e de variar a sua voz, experimentando tons agudos ou graves, criando dessa maneira estratégias de jogo, o que torna esse momento mais complicado e desafiante precisando de uma melhor concentração e apuração dos sons. Essa brincadeira também se torna uma maneira de interação e conhecimento do outro, pois a voz é utilizada como a principal ferramenta para descobrir de quem é o miado.
E assim desenvolve potencialidades, fazendo comparações, deduzindo, analisando, por isso a brincadeira é tão importante para o desenvolvimento pleno da criança, seja através das relações estabelecidas, da socialização, das regras, das diferentes possibilidades do brincar, da imaginação, da criatividade, da musicalidade, do brinquedo, do espaço, entre outras ações que fazem parte dos momentos lúdicos.
Parabéns ao grupo. ótima proposta.
Cada vez mais se discute a importância da brincadeira na educação infantil. Realmente é de total importância para o desenvolvimento das crianças, e não é só isso, nós professores devemmos brincar junto para entender a mágica que paira no ar diante desses momentos. Parabéns meninas, muito interessante a brincadeira!
ResponderExcluirVenho postar em nome do grupo Izabella, Dayse, Márcia e Mariana.
ResponderExcluirComo nos mostra Fantin (1996), a proposta pedagógica na Educação Infantil deve possibilitar momentos em que “desenvolvendo suas capacidades de autonomia do ponto de vista afetivo, cognitivo e social, incorporando, também, elementos que pensem a pessoa pluridimensional, considerando a emoção a arte, o corpo, a vontade...” Nesse sentido, a utilização da brincadeira proposta no ambiente escolar se torna muito interessante, ao promover uma situação de aprendizado que explora a arte, por meio da música, assim como o corpo, ao mesmo tempo em que não descarta as emoções e vontades das crianças, por ser muito divertido. Como nos mostra a mesma autora, “o jogo é uma atividade com característica imaginativa e possibilita às crianças uma ocasião única onde podem pensar e experimentar situações novas. Durante a brincadeira aqui proposta as crianças podem experimentar utilizar-se somente da audição para reconhecer os colegas, assim como experimenta sua orientação espacial com os olhos fechados tornando o desafio ainda mais complexo e instigante. Por permitir que a criança haja em situações por ela desconhecidas, como nos mostra Vygotsky, (1984 apud FANTIN, 1996) o jogo cria na criança uma zona de desenvolvimento proximal, permitindo configurar-se numa “situação de aprendizagem infantil onde o desenvolvimento pode alcançar níveis mais complexos devido à possibilidade de interação entre pares em uma situação imaginária” (FANTIN, 1996). A negociação de regras que experimentamos durante a brincadeira proposta, é apontada por Fantin(1996) como um importante fator do desenvolvimento. Por fim, a autora afirma que as brincadeiras, ao apresentarem desafios às crianças enquanto agem de maneira coletiva, promovem conquistas cognitivas ao mesmo tempo que envolvem emoção e afetividade. Experimentar essas emoções foi uma delícia para nós, que brincamos bastante tempo e nos divertimos bastante! ;)
Referência Bibliográfica:
FANTIN, Mônica. Jogo, brincadeira e cultura infantil. Florianópolis, 1996. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina.
A brincadeira apresentada pela equipe pode-se dizer que é um “mix” de diversas outras brincadeiras tradicionais (que eu conheço) como cabra cega, gato mia, dentre outras. A música dá ritmo a brincadeira, a apresentada pelo grupo possuía um ritmo lento, entretanto considero que dependendo do grupo de crianças seja necessário mudar o ritmo da música para atrair mais as crianças.
ResponderExcluirComo diz Nogueira (2000) “A brincadeira ou o jogo tradicional é um tipo de brincadeira relacionada ao folclore, isto é, está filiada ao campo da cultura popular. Tem como características principais a transmissão oral e o anonimato da autoria. Passando de geração em geração, vai sofrendo variações e incorporações, o que não lhe retira nenhum valor; pelo contrário, isto só reforça o caráter dinâmico da cultura”.
Além desta característica de ser uma brincadeira cantada, gostei muito da parte onde tem que ficar com os olhos vendados. Aparentemente a brincadeira parece fácil, mas quando se está com a venda nos olhos perde-se a noção de espaço, lateralidade e a transformação da voz para o miado a torna ainda mais difícil. Acredito que esta seja a melhor parte da brincadeira, ou pelo menos a mais instigante.
Gostei bastante, parabéns meninas!
Referência:
NOGUEIRA, Monique Andries. BRINCADEIRAS TRADICIONAIS MUSICAIS: análise do repertório recomendado pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / MEC. 23ª Reunião anual da Anped. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/23/textos/0711t.PDF Acesso em 30/11/2010.
Grupo da reflexão
ResponderExcluirElaine, Francyelli, Lucila, Maria Eliza
Segundo Leontiev e Vigotski a criança se constitui nas relações e interações com os sujeitos e os objetos, e a vida precede a consciência. Então, considerando que o processo histórico da criança desenvolve o processo de consciência, de interiorização e o desenvolvimentos das funções psíquicas e superiores cabe ao professor pensar nas ações que podem ser propostas.
Dentre as considerações sobre a importância da brincadeira podemos destacar que por meio dela a criança encena as situações do cotidiano, amplia suas formas de expressão, estrutura seu pensamento de modo a compreender melhor a realidade que lhe cerca e cria situações imaginárias.
Com o lúdico a criança utiliza objetos da realidade para satisfazer suas necessidades, realiza relações entre esses objetos, criando o novo e assim, constrói o real dentro da fantasia e é capaz de viver as emoções e as sensações a partir do que elabora no pensamento. É com a imaginação que a criança planeja, orienta suas ações, cria regras.
Entender o significado do brincar e que o meio orienta a imaginação da criança nos remete a responsabilidade pedagógica de oportunizar e possibilitar que a criança realize toda a atividade criadora originada a partir da imaginação.
Sabe-se que a brincadeira é uma atividade que permite que a criança se desenvolva em vários aspectos e se manifeste de diferentes formas. De acordo com Vigotski (1998) “é enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança”(p. 126).
Ao propor a brincadeira “Quem pegou minha gatinha?”, o grupo criou condições para que pudéssemos imaginar os sons produzidos pelos gatos, recriar esse som a partir do que imaginamos e exercitar a nossa concentração. Esta brincadeira proporciona condições para a percepção e a distinção de sons (também mostra a importância do silêncio). Com ela nos movimentamos e paramos, tivemos momentos de interação, prazer, divertimento, experiência, alegria e pudemos comparar e perceber a diferença das emoções sentidas quando estamos ou não com os olhos vendados.
Consideramos muito significativa a proposta da brincadeira “Quem pegou minha gatinha?”, pois por meio dela é possível criar situações para que as crianças explorem os sons, reconheçam a voz dos colegas, ampliem a concentração, cantem, se movimentem e interajam com o grupo. Destacamos a musicalidade dessa brincadeira, elemento que encanta e contagia as crianças. A brincadeira, por envolver a musicalidade “prende”a atenção de quem está participando, fazendo com que seja mais contagiante e interessante.
Esta brincadeira também permite o reconhecimento do outro, pois por meio do miado da gata temos que descobrir quem é a pessoa que miou. Muitas vezes, as crianças se conhecem mas não reconhecem a fala do colega, então, essa brincadeira faz com que prestemos mais atenção no outro, assim passamos a conhecê-lo um pouco mais.
Além disso, destacamos a flexibilidade da brincadeira, pois as regras e os movimentos do grupo podem ser alterados de acordo com as sugestões dos participantes. Com isso, as crianças participam ativamente da brincadeira, inclusive na organização das regras.
De acordo com Sarmento (2002), as crianças não são meras reprodutoras de cultura, mas por meio da imaginação e da brincadeira, produzem cultura e recriam a cultura já existente. Assim, propor brincadeiras e deixar as crianças brincarem é fundamental para que elas possam participar do meio social onde estão inseridas.
Por fim, salientamos que a brincadeira “Quem pegou minha gatinha” é também conhecida por outros nomes e com outras variações como “O gato mia” e a “Cabra Cega, sendo interessante apresentar estas variações as crianças para que ampliem seu repertório e percebam que podemos alterar e ou recriar as brincadeiras.
Parabéns ao grupo pela proposta! Temos certeza de que assim como nós, as crianças também irão gostar de brincar, cantar, imaginar e se alegrar com os “divertidos miados dos gatos”.
Brincadeira: Quem pegou minha gatinha?
ResponderExcluirPostagem do grupo: Andra; Marcella, Sarita; Suélen.
A nossa cultura popular é muito rica sempre envolvendo arte( música, dança, entre outros) as brincadeiras de roda, cantas são muito divertidas atraindo mais as crianças, adultos, quem não se diverte com essas brincadeiras? É muito interessante saber que essa cultura não se desfez ao longo do tempo que de geração em geração as crianças gostam e se divertem com as brincadeiras de roda e cantadas. Para Vigotsky(apud Kishimoto):
“ estas brincadeiras são indispensáveis na criação do imaginário infantil, instrumentalizando a criança para a construção do conhecimento e sua socialização. Ainda sob este enfoque pedagógico, estes jogos infantis são considerados completos, pois ao exercitar seu corpo a criança melhora suas habilidades psicomotoras, desenvolve o raciocínio, a memória, o gosto pelo canto, a afetividade, etc.”
foi muito bom brincar de roda, percebemos que também podemos mudar as regras, fazer a criança participar não só na hora da brincadeira, mas do processo todo. Fez com que lembrássemos de outra como a cabra cega.
Parabéns meninas foi muito bom brincar.
Referência:
Kishimoto, T.M. A Brincadeira e a Cultura Infantil. Via Internet.www.fe.usp.br;
GRUPO: Fabiele, Joana, Sannair e Tamara
ResponderExcluirA brincadeira com música é envolvente e propicia a criança inúmeras sensações e experiências significativas, além de divertir essa brincadeira promove o conhecimento do grupo e amplia a capacidade de imaginar, pois será necessário “disfarçar” a voz, para que não se descubra quem miou. É um jogo que permite aguçar os sentidos e descobrir estratégias para reconhecer a voz do amigo(a) do grupo.
Essa brincadeira possibilita o trabalho com diversos sons e o grupo pode criar novas regras de acordo com as necessidades. Borba (2007) nos lembra que:
É brincando que aprendemos a brincar. É interagindo com os outros, observando-os e participando das brincadeiras que vamos nos apropriando tanto dos processos básicos constitutivos do brincar, como dos modos particulares de brincadeira, ou seja, das rotinas, regras e universos simbólicos que caracterizam e especificam os grupos sociais em que nos inserimos (BORBA, 2007, p. 38).
O brincar é uma atividade humana criadora onde a fantasia, imaginação e realidade se interagem criando novas formas de expressão e ação para as crianças, além de novas formas de construir as relações sociais.
É a partir das interações com os pares que a criança desenvolve suas atividades e descobre o novo. Ainda nessa brincadeira o professor consegue desenvolver com as crianças noções de espaço, construções de regras, interações e socializações.
Parabéns ao grupo por ampliar momentos de diversão.
BORBA, Ângela Meyer. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos: Orientações para a inclusão de crianças de seis anos de idade. 2ª edição. Brasília, 2007. p. 33-45.
Grupo: Denise Paula
ResponderExcluirEssa brincadeira foi muito interessante pois trabalhou com os sons, o reconhecimento da voz e do amigo fazendo a aproximação entre eles.