Venho postar as cartinhas que escrevemos durante uma atividade na aula de Cotidiano e Prática Pedagógica do dia 02 de dezembro. Dividimos a turma em quatro grupos, cada grupo deveria iniciar sua carta e em seguida a carta circularia entre os demais grupos com o intuito de que cada grupo continuasse a carta do outro, assim todos colaborariam com a escrita das cartas.
Grupo: Bruna, Débora Clara, Bianka, Sabrina, Cibelle e Maryanne.
Era uma vez muitas meninas e um menino, que dividiam suas tardes de quinta feira na disciplina de Cotidiano e Prática Pedagógica e apesar das especificidades de cada um, esses alunos se reuniam com um único objetivo, socializar teoria e prática na construção de conhecimentos para a formação docente.
Os trabalhos eram realizados em GTs (grupos de trabalhos), grupos que estudavam, discutiam e traziam um pouco de cada estudante junto as reflexões. Apesar de muito refletirem sobre prática pedagógica e seus percalços, era divertido debater, personalizar e apresentar os seminários, ver os filmes, com muita arte e interdisciplinaridade.
Para que o trabalho fluísse de maneira prazerosa e que envolvesse a participação de todos foi necessário uma pontinha de solidariedade, uma pitada de comprometimento e um caminhão de paciência entre os grupos e compreensão para que tudo desse certo.
Apesar de muito trabalho, chegamos ao final do semestre com a certeza de que podemos olhar para trás e ver que apesar das especificidades e diferenças, as experiências foram significativas, as quais guardaremos para sempre. Fim
Grupo: Francyelli, Elaine, Gisele, Keila e Denise
Era uma vez uma professora que fez diferente. Ela inventou um tal de GT na sétima fase do curso de pedagogia e as aulas algumas vezes cansativas, porém com metodologia diferente, foram boas. Os conteúdos foram trabalhados de modo processual e não acumulados para o final do semestre e tivemos um registro de tudo o que aconteceu e dos aprendizados....
Dessa forma, a dinâmica proposta, contribuiu para um melhor aprendizado, respeitando o ritmo e a particularidade de cada um. Além de trazer atividades manuais, como um pouquinho da infância de cada um bordados num pedaço de pano, possibilitou um conhecimento que vai além da sala de aula, exercitando o olhar sensível.
Em um primeiro trabalho, os grupos refletiram sobre os artefatos culturais e suas implicações na vida das crianças e adultos, assim como na educação, no âmbito escolar.
E foi assim, em meio a tantas alegrias, trocas, indagações, nesse tempo chronos que nos faz enlouquecer, que nos exige tanto que continuamos em busca do tempo Aion. Fim
Grupo: Ana Cláudia, Dayse, Fabiele, Joana, Kethy e Márcia
Há algum tempo atrás, num semestre muuuuito turbulento, viajamos pelo mundo desconhecido do Cotidiano na Educação Infantil. Para essa viagem nos reunimos em grupos, para que cada um buscasse novos conhecimentos e descobertas.
Nesses grupos descobrimos além dos textos, a arte, a música, os desenhos, as imagens. Enfim, tudo isso se fez presente de forma inteligente. E hoje recordamos.
“Espero a chuva cair / na minha casa, no meu rosto / nas minhas costas largas / espero a chuva cair / nas minhas costas largas / que afagas enquanto durmo” (Enquanto durmo – Zélia Duncam)
Esta música fala da chuva, como em nossa caminhada houve muitas tormentas, mas nesse semestre pudemos sentir mais as crianças, a escola e o que pode contribuir positivamente para a educação em nosso país.
Contudo esse semestre nos permitiu experimentar, vivenciar, errar, acertar e nada se perdeu. Com isso acreditamos que foi uma experiência de verdade, repleta de significados, pois a experiência é aquilo que nos passa e que nos acontece e não aquilo que fica na dimensão do olhar. E continuamos nossa caminhada cantando.
“E quando todo mundo pede um pouco mais de calma / e o corpo pede um pouco mais de alma / Eu sei....a vida não para...” Fim
Grupo: Alex, Andra, Marcella, Sarita e Suelen.
Era uma vez um grupo de estudantes que cursavam pedagogia na Universidade Federal de Santa Catarina. Eles faziam uma disciplina em que estudavam o cotidiano escolar. A professora deles se chamava Patrícia de Moraes Lima, nome de artista. E a disciplina que ela dava pedia que estes grupos se esforçassem para trazer trabalhos belos e interessantes, e assim o fizeram. Todos os integrantes acham que este grupo é nota 10, e acreditam que os trabalhos foram enriquecedores para despertar sua criatividade, o olhar sensível e o trabalho coletivo.
Estas produções nos remeteram a nossa infância, e possibilitaram refletir acerca das relações estabelecidas no cotidiano das instituições de educação infantil. Nesse sentido, a estratégia de trabalhar com os GTs foram maravilhosos e importantes, pois contribuiu para pensarmos sobre os nossos papéis de professores.
Aprendemos que existem dois tempos que devem coexistir, o aion e chronos. Devemos nos deixar tocar pelo sentimento de infância, o qual prevalece o tempo aion. E permitir também que as experiências nos toquem, nos aconteça e não simplesmente nos passem.
Portanto, podemos afirmar que essa fase foi muito enriquecedora, ressaltando o comprometimento e carisma da professora, que nos proporcionou esses momentos de interação e aprendizagem na troca de conhecimentos. Ressaltamos e concordamos com o primeiro grupo, quando afirmam que são um grupo nota 10. Fim
Valeu meninas e menino, mais um semestre concluído e junto a isso muita troca de experiências.
Márcia